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A Origem do Kebab

Acredita-se que seja o lanche mais antigo do mundo. Há centenas de anos antes de cristo os destemidos soldados turcos criaram o Kebab. Espetavam uma grande espada na areia do deserto e com especiarias árabes temperavam as carnes dos animais abatidos, geralmente carne “Suína e Caprina”, e em volta desta espada com a carne já temperada faziam uma fogueira. Após assada essa carne era fatiada com uma pequena faca de bolso e servida enrolada em um pão árabe assado em um buraco na areia quente do deserto. 

 

 

 

Sensação Turca no Brasil

Até pouco tempo, saborear um kebab era uma tarefa difícil para os brasileiros. Tradicional na Europa, o prato precisava ser garimpado em pouquíssimos restaurantes típicos. Mas esse cenário mudou bastante com a abertura de um grande número de casas especializadas no último ano, principalmente no eixo Rio-São Paulo. Da receita original, nascida em espadas de guerreiros turcos, surgiram as misturas de carnes bem temperadas, grelhadas e servidas no palito ou em diversos tipos de pães. Conheça mais sobre o “churrasco grego” europeu e aprenda a prepará-lo em sua casa.

 

Grande parte do sucesso do kebab deve-se ao fato de que ele pode ser preparado de inúmeras formas. O prato, que possui diferentes versões, também é conhecido por muitos nomes (na Grécia, por exemplo, é chamado de gyros). Mas além do nome, as variações baseiam-se no modo como o kebab é servido, assim como seus acompanhamentos. As formas de preparo dividem-se entre espetinhos com cubos de carne e o espeto giratório na vertical (similar ao popular churrasco grego).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Além disso, a receita pode ser feita com diferentes tipos de carne, entre variedades bovinas, de frango, ou carneiro. A mais tradicional na Turquia (seu país de origem) é o carneiro, já que o animal é encontrado facilmente por lá, além de possuir um tipo de gordura que pode ser aproveitada na preparação do lanche. “Para complementar o sabor, também podemos utilizar várias especiarias, como ingredientes árabes ou sírios, ou deixar a carne marinando em vinho e colocar pra grelhar”, afirma a chefe Bárbara Kerr, do Rulla Kebab, em São Paulo.

Versão brazuca

Como toda receita adaptada por aqui, o kebab não poderia deixar de ganhar uma releitura com jeitinho brasileiro. As semelhanças com o original são muitas, mas a diferença principal fica por conta do sabor da carne. Com receitas que incluem até tipos doces misturados com frango, a versão nacional contém menos gordura que as europeias e árabes. “Eles costumam misturar carne de cordeiro com porco. Também colocamos um pouco menos de gordura, pois um kebab gorduroso pode não ser bem aceito por aqui. Mas se tirarmos ela toda, os clientes que vem comer acham que não é o original”, explica Bárbara.

Técnicas

Uma das características fundamentais para um bom kebab é a criatividade. O tempero básico é o sal. Além disso, a receita não possui um padrão. Ou seja, você pode temperar a carne ao seu gosto, com os ingredientes de sua preferência. Para não deixar sua receita muito pesada, o ideal é tirar um pouco da gordura e deixar a carne marinando em vinho ou algum tempero simples, sem óleo.

O preparo em si pode ser feito no espeto de “churrasco grego”, grelhas de fornos, ou até em uma churrasqueira comum. A mais tradicional é o famoso espetão, com um tablete de gordura de porco inserido na ponta. A diversidade também é encontrada na hora de finalizar o prato, que pode ser servido direto no pão sírio (ou folha), enrolado como um wrap, ou em forma de churrasco. Ao contrário do que a maioria pensa, o kebab é a carne grelhada em si (e não o sanduíche) e pode ser consumido com pão de forma, sem ser descaracterizado

 

 

 

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